Minhas lágrimas nunca vão secar... talvez não só as minhas, mas também de milhares de pessoas que viram neste fim de semana, uma das maiores intérpretes do soul se despedir da música e da vida...
Amy era uma intérprete de verdade, dava significado e emoção ao que cantava. E trouxe de volta ao apreço geral o registro feminino de contralto, resgatando a tradição de Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan, guardadas as devidas proporções.Embora ainda estejam no topo das paradas de sucesso nulidades musicais como Katy Perry e Lady Gaga.
Amy ainda compunha, escrevia inteligentes letras confessionais, fazia performances, inventava moda, tinha o balanço negro do soul e do R&B – uma moça inegavelmente talentosa. Sua morte na idade "maldita" de 27 anos foi muito comparada às de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones...
Mas em seu caso não fica nenhuma aura mítica, nenhum glamour contestador de "este mundo não serve para mim". É só uma pena, é triste, é uma perda para a música.
Vi em Amy um talento musical inquestionável, onde os dias atual, fez desta revelação, ou melhor, deste mito, um canal de sucesso e aprendizagem... hoje somos nós Amy que precisamos de um Rehab, afinal sua música nos moveu tanto, que até se reuníamos, eu e meus amigos, para poder não só ouvir as suas canções, mas também ri do seu quadro que um programa de tv daqui do Brasil fazia em sua homenagem, você marcou não só nossos corações com suas melodia mas também nossas vidas e, através dessa tempestade que o mundo tem vivido, nós, em algum lugar, pudemos sentir a sua música.
obrigado Amy Winehouse... por trazer de volta o som da verdadeira música.
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